quinta-feira, 24 de setembro de 2015

COMPETIÇÃO FÓRMULA SAE NO ECPA

Recorde histórico, na disputa da 12ª Competição SAE BRASIL-Petrobras de Fórmula SAE. Mais de 800 estudantes de engenharia, que representam 37 instituições de ensino superior do Brasil e do exterior participam com 49 veículos de alto desempenho, sendo 39 a combustão e 10 elétricos, no ECPA. 


12ª Competição SAE Brasil-Petrobras de Fórmula SAE
Data: de 02 a 04/102015
Local: ECPA (Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo) 
Rodovia SP 135, km 13,5, Piracicaba/SP



ECPA SEDIA FÓRMULA SAE COM RECORDE DE PARTICIPAÇÃO
Mais de 800 estudantes de engenharia, que representam 37 instituições de ensino superior do Brasil (oito Estados e Distrito Federal) e do exterior (Estados Unidos, Itália e Venezuela), estão em contagem regressiva para colocar à prova 49 veículos de alto desempenho, sendo 39 a combustão e 10 elétricos. Recorde histórico, as 49 equipes irão disputar a 12ª Competição SAE BRASIL-Petrobras de Fórmula SAE, que será realizada entre 2 e 4 de outubro, no ECPA (Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo), em Piracicaba/SP.

As três equipes que alcançarem as melhores pontuações na soma geral de todas as provas – duas da categoria Combustão e uma da categoria Elétrico – poderão representar o Brasil nas competições da SAE International, em 2016, nos Estados Unidos: 11 a 14 de maio, na Formula SAE Michigan (primeira colocada na Combustão); e 15 a 18 de junho, na Formula SAE Lincoln, em Nebraska (segunda colocada na Combustão e primeira na Elétrico).

Entre as 49 equipes inscritas (12 a mais que em 2014), São Paulo lidera com 17 equipes, seguido por Minas Gerais com oito, Rio de Janeiro com sete e Santa Catarina com quatro. Bahia, Distrito Federal, Mato Grosso, Paraíba e Rio Grande do Sul são representados por duas equipes cada. A competição terá, ainda, equipes dos Estados Unidos, Itália e Venezuela.

CARROS

Os carros Fórmula SAE a combustão têm motores de quatro tempos e cilindrada máxima de 610 cm³. Já os elétricos são tracionados por motores elétricos, alimentados a partir de baterias de até 600 volts, com autonomia de pelo menos 22 km e potência para atingir velocidade superior a 100 km/h e acelerar de 0 a 100 km/h em 3.7s. A recarga das baterias é realizada em carga lenta, numa área com alto nível de segurança, em tomada especial de 220 volts trifásica.

A construção dos veículos deve obedecer às normas do regulamento da competição, disponível no site da SAE Brasil (www.saebrasil.org.br), que exige das equipes (com até 20 integrantes) que se especializem nos variados sistemas que compõem um carro do tipo fórmula, como powertrain, freios, direção, suspensão, sistemas elétricos, chassis e segurança.

PROVAS
Em Piracicaba, os carros serão avaliados por especialistas da indústria da mobilidade, desde a concepção técnica (projeto, relatórios de engenharia e inspeção técnica de segurança) até a viabilidade comercial (relatório de custos e apresentação do produto) e passarão por provas dinâmicas (prova de aceleração em reta de 75 metros, prova de estabilidade lateral e volta em pista montada por cones). No domingo, haverá a prova mais disputada: o enduro de resistência de 22 km, numa pista travada, que exige muito dos carros e pilotos.

HISTÓRIA
Os carros Fórmula SAE surgiram em 1978, nos Estados Unidos. Além de Brasil e Estados Unidos, competições de veículos Fórmula SAE a combustão são realizadas na Alemanha, Austrália, Áustria, Espanha, Hungria, Inglaterra, Itália e Japão. O Brasil ingressou no circuito em 2004, com o objetivo de fomentar nos estudantes de graduação e pós-graduação de engenharia a especialização técnica em veículos de alto desempenho, de acordo com as regras definidas pela SAE International e sob a orientação de um professor. O Brasil integrou o grupo Top Ten duas vezes, na disputada competição da categoria, nos Estados Unidos.

Já as competições de veículos Fórmula SAE elétricos são realizadas na Alemanha, Austrália, Inglaterra e Itália, além de Brasil e Estados Unidos. O Brasil ingressou no circuito em 2012, com o objetivo de ampliar o conhecimento técnico na área de motores 100% elétricos das novas gerações de engenheiros, responsáveis pelas tendências da engenharia. Na categoria, o Brasil é bicampeão nos Estados Unidos.

“Os programas estudantis da SAE Brasil são uma experiência extracurricular que faz diferença na formação do engenheiro, pois introduzem a aplicação prática e sistêmica da tecnologia, desafiam a criatividade e a inovação, além de estimular o trabalho em equipe”, afirma o engenheiro Frank Sowade, presidente da SAE Brasil.

Site ECPA

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