1º SALÃO DE AQUARELAS PIRACICABA/2015

1º SALÃO DE AQUARELAS PIRACICABA/2015
Pinacoteca Municipal Miguel Dutra
Rua Moraes Barros, 233 - Centro 
Fone: (19) 3433-4930

Abertura e Premiação - 27/03/2015 - 20h   
Exposição - 28/03 a 03/05/2015 
Horário: 
Seg a Sex - 8h às 17h
Sáb e Dom - 14h às 18h
Entrada gratuita

A Semac (Secretaria Municipal da Ação Cultural), por meio da Pinacoteca Miguel Dutra, realizará o 1º Salão de Aquarelas Piracicaba, com abertura no dia 27 de março, às 20h. As obras que farão parte da mostra, assim como as premiadas, foram escolhidas por um júri que se reuniu nos dias 30 de janeiro e 1º de março, no espaço de artes.

Ao todo, foram inscritas 234 obras por 85 artistas de 28 cidades e sete Estados brasileiros. Na primeira fase, o júri de seleção escolheu 118 obras de 59 artistas, que passaram pelo crivo dos jurados, novamente, no domingo, 1º de março, quando foi feita a escolha das telas da exposição – 67 - e dos trabalhos premiados.

O júri de seleção e premiação foi composto por Carmelo Gentil Filho, Norberto Stori e Renato Palmuti. A comissão organizadora é formada por Celito Francisco Bonette, Erasmo Spadotto, Maria Aparecida Gobet Delfini, Sara Rodrigues Pinotti e Eduardo Borges de Araújo.

PREMIADOS - Os artistas premiados no 1º Salão de Aquarelas Piracicaba são Maria de Los Angeles Soleri De Arregui, Graciela Inês Wakizaka Yamada e Arluce Maria de Jesus Gurjão (prêmio aquisitivo Prefeitura Municipal), com as obras Noite, Chuva de Verão e sem título, respectivamente.

Domênica Esther Del Tránsito Gamboa Alarcón, com Barcos na Beira do Rio, e Maria Inês Lukacs, com Para Pensar e Recomeçar, venceram o prêmio aquisitivo Unimed. A medalha Miguel Dutra foi para Antonio Carlos Rampazzo, com Variações Paradisíacas XI.

Já o prêmio Koralle será entregue a João Pedro da Costa, pela tela A Oficina, enquanto o prêmio Pintar ficou com Ivone Beltran Fernandes, por Revolução dos Azuis.

Também foram conferidas menções honrosas a cinco artistas. São eles: Paulette Vaisberg Gercht, por Crepúsculo; Klaus Reichardt, com Entardecer no Engenho Piracicaba; Walter Handro, premiado com Marinha – Praia com Barco; Marcia Misawa Marcondes, que levou menção com a tela Picos da Europa, e Rosana Marta Ferranti, pela tela Paisagem III.

Segundo o diretor da pinacoteca, Eduardo Borges de Araújo, foram levados em conta pelo júri, basicamente, critérios como qualidade da obra, criatividade, cor e domínio da técnica de transparência, uma das principais características da aquarela. “Nos salões que realizamos, recebemos muitas aquarelas e esse tipo de técnica nem sempre é valorizado como deveria. O salão nasce, então, para dar o valor que essa arte merece”, ressalta Araújo.

ARTISTA CONVIDADO – Além das 67 obras expostas no salão, a pinacoteca também vai receber exposição de um representantes mais importantes do Brasil na técnica. O carioca Jorge Eduardo Alves de Souza, que é também autor do livro Aquarelas do Brasil, irá expor dez obras no espaço a convite de Araújo.

DA CHINA – De acordo com Araújo, a aquarela é uma técnica surgida na China há mais de 2.000 anos, e se supõe esteja relacionada com a invenção do papel e dos pincéis de pelo de coelho. No ocidente é divulgada desde a Idade Média por Tadeo Gaddi, discípulo de Giotto, que teria produzido desenhos aquarelados feitos sobre papel tipo pergaminho até 1366.

Utilizada por artistas flamengos, foi amplamente empregada em Florença e Veneza. Foi com Albert Dürer que a aquarela pôde resistir ao tempo, já que ele deixou pelo menos 120 obras nesta técnica.

Entre os artistas que se destacam na técnica estão John White, Alexander Cozens, William Blake, John Cotman, Peter De Wint, John Constable e William Turner.